(Foto tirada da Internet)
Depois das primeiras medidas de austeridade onde quando foi efectuado um corte aos vencimentos dos funcionários públicos com salários superiores a 1500 euros, o Presidente do Governo Regional da Região Autónoma dos Açores, Carlos César, decidiu criar uma medida compensatória que permitia aos 3700 funcionários públicos regionais não serem afectados por esta medida, onde fui confrontado com o facto de Carlos César ter vindo pedir ao novo Primeiro Ministro, Pedro Passos Coelho, que a receita cobrada na Região Autónoma dos Açores decorrente da sobretaxa extraordinária, revertesse para a região autónoma, justificando esta pretenção com o facto de não terem sido responsáveis por derrapagens orçamentais.
Desta vez, e ao contrário da anterior, não posso estar mais de acordo com Carlos César. Muitos são aqueles que podem achar injusto que num momento tão difícil como aquele que Portugal atravessa tal medida possa fazer sentido, possa ser justa.
Não me parece que seja um pedido descabido que esta região venha a beneficiar da verba extraordinária que venha a ser arrecadada, desde que, em compensação se acabem de vez com as transferências compensatórias para essa Região Autónoma.
Deixem os Açores ficar com essa receita extra, e acabe-se de vez com o envio de verbas compensatórias, e teremos então a certeza absoluta que não serão responsáveis por qualquer défice futuro que a Nação venha a ter.
E já agora façam o mesmo com a Madeira.
2 comentários:
Mauzinho.... :)
Mas a Madeira já lá tem muito mais que os Açores...
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