A economia portuguesa está a atravessar um momento muito complicado, o que naturalmente implica que as famílias portuguesas também vão ter que enfrentar dificuldades.
Algumas famílias vão ter a capacidade de passar ao lado, incólumes aos efeitos da crise.
Algumas famílias ainda que sentindo os efeitos da crise vão conseguir ultrapassá-la sem grandes dificuldades.
Muitas famílias vão sentir a crise e sentir algumas dificuldades em a ultrapassar, mas....
....existem muitas outras famílias onde as dificuldades serão imensas e ultrapassá-las será quase impossível sem ajuda.
Ao longo do país muitas são as entidades que prestam apoio social (misericórdias, igrejas, Instituições de solidariedade social, associações diversas e outros movimentos espontâneos) que tentam a todo o custo levar um pouco de conforto e bem estar a quem mais necessita.
Claro que prestar apoio não pode ser algo que leve ao estímulo de que quem é ajudado assim permaneça e nada faça para alterar a sua situação. Prestar apoio deve ser acima de tudo incentivar a uma mudança de vida, ajudando transitoriamente nos momentos de maior dificuldade.
As dificuldades económicas que se adivinham, sejam elas motivadas pelo desemprego, pela redução de vencimentos, pelo aumento dos juros, pelo aumento dos impostos ou pelo encarecimento do custo de vida, devem ser um estimulo para que deixemos esse sentimento de entreajuda invadir as nossas vidas.
Passamos a vida inteira a correr de casa para o trabalho, a ir levar e buscar os filhos à escola, à natação, à ginástica, a fazer as compras para a casa, a tratar de burocracias e mais burocracias, e não paramos um momento para pensar que existe alguém que está pior do que nós, e que seria tão fácil.... tão fácil.... ajudarmos esse alguém, ainda que por pouco que fosse.
Ajudar é fácil, é muito fácil, pois para ajudarmos não precisamos de resolver todos os problemas do mundo, mas apenas de ajudar alguém a resolver algum dos seus problemas.
Paremos!!!!! Paremos e ajudemos quem precise de nós!!!!
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