(Foto retirada da internet)
Depois do desafio que lancei no post anterior, aproveito para vos deixar aqui a experiência por mim vivida nesta quadra.
Aproveitando o facto de ser um fim-de-semana prolongado de 4 dias eis que fui passar este período longe do reboliço que é uma grande cidade como Lisboa. Foram 4 dias passados no sossego de uma aldeia bem no interior de Portugal, a cerca de 20 kms de Castelo Branco, na companhia da familía e aproveitando todos os momentos junto dos rebentos.
Claro que as amendôas e os ovos de páscoa estiveram presentes, mas numa quantidade q.b. O importante destes dias foi o sossego, o descanso e a partilha de momentos. Embora o tempo não fosse o melhor deu para fazer muitas brincadeiras com os pequenitos e fazer com que um deles quase que já consiga andar sozinho de bicicleta. Foram momentos de partilha e de diversão.
Foram momentos de nostalgia onde relembrei algumas das brincadeiras da minha infância, onde não existia toda a planóplia de brinquedos que existe hoje, mas onde não deixávamos de ser felizes, utilizando pequenas coisas para inventar as nossas brincadeiras. Eram pequenas coisas que transformávamos em brincadeiras deliciosas e que nos proporcionavam longas horas de diversão, muitas das quais os nossos filhos nem sabem o que são, pois apenas conhecem as consolas, os Gormitis, os Bakugans, e muitos outros.
Podem chamar-lhe saudosismo, mas garanto-vos que soube muito bem recordar velhos tempos e poder partilhá-lhos com os mais pequenitos.
E agora pergunto eu:
Quem não se lembra, e não tem saudade das brincadeiras da sua infância?
5 comentários:
A minha infância foi ao contrário da maioria dos portugueses, muito mais luxuosa e cheia de brinquedos, do que a dos meus filhos... coisas... mas foi igualmente feliz. Como vou almoçar aos meus pais todas as semanas na casa onde cresci, não sinto essa nostalgia... :)Tenho mais saudades de morar naquela quinta do que propriamente desses tempos. Na Páscoa, o compasso não vinha a nossa casa, porque os meus pais não ligavam a nada disso e não queriam,(a minha mãe não é católica e o meu pai é ateu), mas eu sempre ia beijar a cruz a casa dos caseiros :)Quando eu era mais nova, o chocolate era um luxo, mesmo numa família abastada como era a minha, não era frequente comer-se chocolate e então a Páscoa era sinónimo de ovo de chocolate, que ansiosamente esperavamos, um pequeno luxo anual :) Beijinhos
Ainda bem que aproveitou bem a Páscoa com a família, principalmente como os pequenos, são momentos únicos que ficarão guardados na memória para sempre.
Tenho memórias lindas de infância, poucos brinquedos mas muita imaginação :)
Bjos
Eva, o importante é isso mesmo, aproveitar os momentos em conjunto, partilhá-los e guardar connosco as memórias desses momentos. Os luxos, esses não são proibibos, e em dose q.b. são agradáveis. Não podemos, nem devemos, deixar que os luxos e os aspectos materiais se sobreponham às relações pessoais.
Fê, foram momentos muito bons, são sempre.
O haver menos brinquedos na nossa infância, comparativamente ao que existe hoje, era compensado pela imaginação, e que bons momentos que eram.
Lembro sim meu amigo!
Das brincadeiras de pega-pega, bolinha-de-gude, truco ou pife sentado na calçada, até a noite embaixo dos postes de iluminação, e mais uma infinita leva de brincadeiras!
Creio que todos temos que reservar um pequeno tempo, no mínimo, para compartilhar com aqueles que amamos e, principalmente, que nos amam também, no caso dos filhos, exatamente como nós somos! (veja que isso dá pano para uma boa história, não)
Enviar um comentário