Existem provas de que as primeiras tatuagens já remontam a tempos imemoriais como seja o antigo Egipto.
As tatuagens inicialmente ligadas a rituais religiosos foram sendo perpetuadas ao longo do tempo passando a ser conotadas com a virilidade dos homens, uma vez que a sua realização implica a capacidade de sofrimento, de suportar a dor a estas associadas.
Em certas culturas, como a Japonesa, a tatuagem era utilizada como simbolo de virilidade e de respeito, respeito esse que aumentaria em função do tamanho das tatuagens existentes no corpo.
Alturas houve em que as tatuagens eram características dos soldados que partiam para a guerra, ou ainda mais macabramente utilizada para marcar prisioneiros de guerra como aconteceu na II Guerra Mundial
Esta cultura de virilidade esteve na base da adopção da tatuagem pelos gangs, que via a tatuagem como símbolo de respeito.
Esta cultura foi no entanto evoluindo, assumindo cada vez mais o estatuto de moda, o que associado ao seu carácter definitivo pode gerar algumas contradições.
A tatuagem massificou-se de tal forma que foi ver homens e mulheres, de qualquer idade e classe social a fazer tatuagens, fossem estas borboletas, coraçõezinhos, rosas e flores, pássaros ou símbolos.
As tatuagens proliferavam assim pelos ombros, costas, barriga, braços, barriga das pernas ou tornozêlos.
As tatuagens passaram a ser exibidas por gente famosa, actores e desportistas, sendo as mais populares as tatuagens com o nome da cara metade, isto é, da(o) namorada(o) ou da(o) mulher/marido.
Mas sendo a tatuagem por definição algo definitivo, que não pode ser lavado e que muito dificilmente pode ser removida.
A questão que se impõe é:
Será que alguém que efectue uma tatuagem no seu corpo alusiva ao nome da namorada/mulher, e mais tarde acabar o namoro ou se divorciar, não ficará limitado a encontrar uma nova namorada/mulher com o mesmo nome?
Será que uma mulher/homem aceita de bom tom um relacionamento com alguém que possui uma tatuagem com o nome de outra pessoa?
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