quinta-feira, 28 de outubro de 2010

A insustentável leveza da crise

Batem leve, levemente,
como quem chama por mim...
Será chuva? Será gente?
Gente não é, certamente
e a chuva não bate assim... 

é a Crise que vem aí !!!

A crise virá mesmo aí, a adivinhar-se a aprovação do OE de 2011, ou a falta dela.

A não aprovação do OE levará a um descrédito por parte da sociedade internacional quanto à capacidade de Portugal para ultrapassar esta grave situação financeira que o país atravessa, podendo conduzir a cenários como a entrada do FMI em Portugal e às medidas de forte austeridade que possam vir a ser impostas.

No entanto a sua aprovação levará também a sociedade portuguesa a uma crise que para muitas famílias poderá ser insustentável:

- será a diminuição dos vencimentos no caso da função pública;
- será a não existência generalizada de aumentos no sector privado;
- será uma taxa de inflação estimada de 2,2% que levará a uma perda do poder de compra;
- será (de realçar) um aumento previsto de 3,9% da electricidade, ainda que este esteja incluído na inflação;
 - será (de realçar) um aumento previsto de 5% nos transportes públicos, ainda que este esteja incluído na inflação;
- será o aumento do IVA de 21% para 23%;
- será o aumento do IVA de 6% para 23% em bens alimentares essenciais;
- será o aumento do IRS(sim da taxa efectiva de IRS, e não venham com a história que a diminuição das deduções não é um aumento da carga fiscal);
- será um eventual cenário de aumento das taxas de juro;

será.........

.....esta a insustentável leveza da crise !!!!!

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