sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Anibal - O INFELIZ !!!

(Foto retirada da Internet)

Depois desta última semana, de tudo aquilo que tenho ouvido na televisão, lido nos jornais ou na internet, voltássemos nós aos tempos idos da monarquia em que se atribuiam cognomes aos Reis portugueses e o que teríamos seria:

Anibal - O Infeliz !

Este seria sem dúvida o cognome mais apropriado para a figura mais importante do Estado, quando depois de se ter vindo queixar de que as suas pensões (a de Professor Universitário e a do Banco de Portugal) não chegarem para pagar as suas despesas, ter sido unanimente considerado como infeliz por tudo aquilo que são figuras públicas, ou comentadores. 

Foi aquilo que se chama um rol interminável, que varreu da direita para a esquerda, ou não tivessem saltado a terreiro: Marcelo Rebelo de Sousa (PSD); Moita Flores (PSD?); Daniel Bessa (PS); o Juiz desembargador Paulo Rangel (PSD); Marinho Pinto; João Proença (UGT); António Vitorino (PS); António Barreto (PS); Ricardo Costa (SIC); José Gomes Ferreira (SIC).

Infeliz é pelos vistos a única coisa que vem à cabeça dos portugueses para classificar o seu Presidente depois deste se queixar que as suas pensões (cerca de 10.000 € mês) não chegam para as suas despesas, esse mesmo presidente que tem vindo a apelar ao esforço dos portugueses para superar a crise, devendo para tal ajustarem o seu modo de vida de forma a viver com menos.

Esse mesmo presidente que tem habitação e carro pago por todos nós, com todas as despesas inerentes, que tem um sem fim de funcionários, e que recebe despesas de representação bem acima daquilo que é o vencimento médio de um português, que permitiriam à maioria dos portugueses viver sem trabalhar, e que visam cobrir aquilo que são as despesas de um presidente.

Dá assim que pensar porque é que o Sr. "Nunca me engano e raramente tenho dúvidas" ao ter optado pelas suas duas pensões em vez do seu vencimento como Presidente da República (por serem mais elevadas), e tendo em conta que estas provavelmente não chegariam para as suas despesas ter feito um esforço tão grande para se recandidatar a Presidente, que até o levou a fazer figuras ridículas na campanha eleitoral a subir para cima de automóveis.

Como é que um economista de renome, como se afirma, comete assim o erro crasso de se candidatar a um emprego que não chegaria para as suas despesas? Nem parece coisa de economista.

A confirmar-se que as suas pensões não chegam para as suas despesas, confirmando-se assim o seu erro de concorrer a um cargo que não lhe permite pagar os seus custos, parece-me que só restam duas vias ao Presidente:

1 - Segue o seu próprio conselho e ajusta o seu nível de vida.

2- Segue o conselho do Primeiro Ministro e emigra.

Eu pessoalmente preferia que optasse pela segunda opção.

 

3 comentários:

João Roque disse...

O cognome que eu lhe daria seria antes "O Cínico"!

Briseis disse...

Já estou enjoada deste assunto. Tanto de quem acusa como de quem defende o Presidente... Mas, porque soubeste argumentar decentemente, vá... manifesto aqui o meu apoio à tua opinião...=)

Fê blue bird disse...

Eu também :)
Para mim o cognome mais apropriado seria Cavaco o Calimero!

beijinhos

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