segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Crise e desenvolvimento

(Foto tirada da internet)

Muito se tem falado de crise, e quanto mais se fala maior é o sentimento de insegurança e de angústia, pelo que na minha participação mensal no tema do blog FÁBRICA DE LETRAS, decidi abordar este tema de uma forma mais ligeira e até bem disposta, para de alguma forma levantar a moral e os ânimos que andam cabisbaixos.

Quero ainda salientar que este texto não é da minha autoria, mas que se enquadra perfeitamente no tema de Janeiro ("CRISE") e que mostra como o desenvolvimento pode surgir da crise, ou a crise surgir do desenvolvimento:

Numa pequena vila e estância de veraneio no Algarve chove e nada de especial acontece. A crise sente-se!

Toda a gente deve a toda a gente, carregada de dívidas.

Subitamente, um rico turista inglês entra num pequeno hotel local. Pede um quarto e coloca uma nota de 100 € sobre o balcão. Sobe depois ao 3º andar para inspeccionar o quarto, na condição de desistir se não lhe agradar.

O dono do hotel pega nos 100€ e corre a pagar ao talhante que o fornece, que pega no dinheiro e corre ao produtor de gado a pagar 100€ que devia. O produtor de gado, por sua vez corre  a pagar ao seu fornecedor de rações para animais pelas reções fornecidas a crédito, que por sua vez pagou a uma prostituta pelos serviços prestados que foi a correr ao hotel pagar os 100€ que devia pelo aluguer de um quarto que tinha ficado a dever.

Nesse momento o inglês desce à recepção e informa o dono do hotel que o quarto não lhe agrada e que quer desistir, pedindo a devolução dos 100€.

Recebe o dinheiro e sai.

Não houve neste movimento de dinheiro qualquer lucro ou valor acrescido. Contudo, todos liquidaram as suas dívidas e estes elementos da pequena vila costeira encaram agora optimisticamente o futuro.

DÁ QUE PENSAR .... 

Participação no tema de Janeiro/2012 ("Crise") da Fábrica de Letras




3 comentários:

João Roque disse...

Extremamente interessante.

Briseis disse...

Só o dono do hotel é que ficou atrapalhado porque não contava ter que devolver o dinheiro que usou para pagar ao talhante... não é?

Utópico disse...

Briseis,

até o dono do hotel ficou contente pois foi ele o primeiro a saldar a dívida com o talhante, antes dos 100€ fazerem o seu ciclo e voltarem à mão do inglês.

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