Esta semana fui surpreendido com a notícia de que o submarino que Portugal comprou ia ser reparado. Parece que afinal comprámos uns submarinos que não aguentam a pressão das águas do Oceano Atlântico, que por coincidência é o Oceano onde se situam as águas territorias portuguesas (há cá cada coincidência).
Tanto se tem escrito sobre o custo absurdo que os submarinos representaram (cerca de 1000 milhões de euros) e que o país não se encontrava em situação de gastar tanto dinheiro na sua compra.
O que ainda foi dito é que os submarinos possuem têm enormes potencialidades de combate...
..... ao tráfego de estupefacientes nas águas portuguesas (junto à costa Portuguesa, é claro);
..... à pesca clandestina (junto à Costa Portuguesa, claro está);
..... à entrada de clandestinos em Portugal por via marítima (mais uma vez junto à Costa Portuguesa),
...mas eis que recentemente se descobriu uma nova potencialidade para os submarinos, esta sim, de tal forma significativa que justifica a sua aquisição.
Foi agora descoberto que os submarinos possuem uma enorme capacidade de combate ao défice, permitindo assim ajudar Portugal a equilibrar as suas contas. A deficiência que se detectou nas suas placas de revestimento que não aguentaram a pressão das águas do atlântico permitiram o surgimento de uma nova oportunidade com vista à sua utilização nas águas calmas no Rio Tejo a funcionar como a 3ª TRAVESSIA DO TEJO ligando o novo aeroporto a Lisboa, poupando assim o enorme investimento que o país teria que fazer na construção de uma nova ponte entre as duas margens do Rio Tejo.
Nada melhor do que um submarino para se poder fazer a travessia do Rio Tejo, de forma rápida, calma e tranquila, e com toda a certeza, da forma mais segura possível, ou não fosse feita dentro de um submarino alemão. Aliado a tudo isto poderia ainda haver a possibilidade de ser possivel efectuar alguns Workshops tecnológicos, ou não estivéssemos nós no país dos choques tecnológicos.
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