quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Feliz Ano de 2011 ???


Seria bom poder estar aqui a desejá-lo, mas não tenho a certeza se vai ser assim.

Se calhar este ano muita gente estará a torcer para que o relógio do tempo encreve e que o 2011 não chegue e com ele as medidas de austeridade.

Mas de qualquer forma aqui ficam os meus votos de um bom 2011. 

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Portugal à beira da Loucura


Quem tem assistido ao que se tem passado em Portugal nos últimos tempos só pode concluir que o país se encontra à beira da loucura.

Ainda não foi há muito tempo que o Presidente do Governo Regional dos Açores decidiu submeter à Assembleia regional uma medida que visava compensar alguns funcionários públicos dos Açores quanto aos cortes salariais de 2010 em função das medidas de austeridade anunciadas pelo Governo, através da concessão de indemnizações compensatórias.

Nesta altura o PSD veio criticar o PS dos Açores, e a meu ver bem, quanto à injustiça da medida aprovada pelo PS dos Açores, pelo que não compreendo que agora não consigo compreender como é que o PSD vem criticar o Governo da República de estar a retaliar às indemnizações compensatórias dos Açores.

Mas claro que as declarações partiram do vice presidente do PSD/Açores, que veio acusar o Governo de suspender a transferência de receitas do imposto sobre o rendimento de singulares (IRS) para as autarquias açorianas.

Mas então o PSD não estava contra a medida de Carlos César e do PS Açores, que vinham defendendo que tinham excesso de meios financeiros e como tal poderiam dar-se a esse "luxo" em tempo de crise?

Então não havia injustiça entre portugueses de primeira (Açores) e de segunda (Continente)?


e agora o que dirá o líder do PSD (Pedro Passos Coelho), ele que nos últimos tempos tem andado tão caladinho???

Será que está em Espanha ???

e se a medida fosse estendida a todos os funcionários públicos dos Açores, já deixaria de ser injusta para os dirigentes do PSD??

é por tudo isto que Portugal só pode estar à beira da loucura.

domingo, 19 de dezembro de 2010

Contradições do definitivo


Existem provas de que as primeiras tatuagens já remontam a tempos imemoriais como seja o antigo Egipto.

As tatuagens inicialmente ligadas a rituais religiosos foram sendo perpetuadas ao longo do tempo passando a ser conotadas com a virilidade dos homens, uma vez que a sua realização implica a capacidade de sofrimento, de suportar a dor a estas associadas.

Em certas culturas, como a Japonesa, a tatuagem era utilizada como simbolo de virilidade e de respeito, respeito esse que aumentaria em função do tamanho das tatuagens existentes no corpo.

Alturas houve em que as tatuagens eram características dos soldados que partiam para a guerra, ou ainda mais macabramente utilizada para marcar prisioneiros de guerra como aconteceu na II Guerra Mundial 

Esta cultura de virilidade esteve na base da adopção da tatuagem pelos gangs, que via a tatuagem como símbolo de respeito.

Esta cultura foi no entanto evoluindo, assumindo cada vez mais o estatuto de moda, o que associado ao seu carácter definitivo pode gerar algumas contradições.

A tatuagem massificou-se de tal forma que foi ver homens e mulheres, de qualquer idade e classe social a fazer tatuagens, fossem estas borboletas, coraçõezinhos, rosas e flores, pássaros ou símbolos.

As tatuagens proliferavam assim pelos ombros, costas, barriga, braços, barriga das pernas ou tornozêlos.

As tatuagens passaram a ser exibidas por gente famosa, actores e desportistas, sendo as mais populares as tatuagens com o nome da cara metade, isto é, da(o) namorada(o) ou da(o) mulher/marido.

Mas sendo a tatuagem por definição algo definitivo, que não pode ser lavado e que muito dificilmente pode ser removida.

A questão que se impõe é:

Será que alguém que efectue uma tatuagem no seu corpo alusiva ao nome da namorada/mulher, e mais tarde acabar o namoro ou se divorciar, não ficará limitado a encontrar uma nova namorada/mulher com o mesmo nome?


Será que uma mulher/homem aceita de bom tom um relacionamento com alguém que possui uma tatuagem com o nome de outra pessoa?   

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Sensibilidade ???



O Sporting exige à SIC um pedido de desculpas, por o jornalista se ter referido a Paulo Sérgio como o "treinador dos Lagartos"?

Até que compreenderia se o jornalista lhe tivesse chamado o treinador dos "Lampiões".

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Concurso Ovelhas de Presépio

Novato nestas andanças, encontrei numa das minhas viagens pela Blogosfera, um concurso de Ovelhas de presépio, promovido pelo blogue A barbearia do Senhor Luis , ao qual achei imensa piada, pelo que tratei de encontrar uma ovelha toda aperaltada com a qual pudesse concorrer.

Com os votos de um bom NATAL, que aí se avizinha, resta agora que a minha aperaltada ovelha "xoné" seja aceite a concurso.  

Votos de Boa Sorte a todas as Ovelhas já a concurso.

A Vergonha ....

Vergonha de ser português ???

Não, nem pensar. Sou português e com muito orgulho.

Mas claro que tenho vergonha.


Vergonha de ver que todos os dias milhares de refeições são deitadas para o lixo nos restaurantes e cantinas deste país, não  restos das refeições dos clientes, mas sim comida que foi confeccionada em excesso e que nunca foi colocada na mesa.

Vergonha de que as Autoridades do meu país criem um conjunto de leis e requisitos de tal maneira apertados que praticamente inviabilizam o seu aproveitamento para combater tantas carências que por aí há por este país fora.

Vergonha de que Autoridades e Legisladores não pensem primeiro em quem precisa, mas sim em criar leis e mais leis sem sentido.  

Vergonha de ver Associações económicas quase que a apropriarem-se de uma ideia de alguém em particular que decidiu lançar uma petição pública com vista a criar uma solução, que por vezes, e com bons resultados, já ia aqui e ali sendo posta em prática.

Vergonha de ver essas mesmas Associações Económicas fazerem o lançamento de uma campanha, que por definição não deveria ser uma campanha, mas sim algo que deveria ser feito sempre, todos os dias.

Vergonha de pertencer a um país onde 

Vergonha de ver o Presidente do meu país apenas se lembrar das pessoas que passam fome quando se encontra em campanha eleitoral para ser re-eleito como presidente.

Mas decididamente, não tenho vergonha....

.... de todos aqueles que de forma incógnita, abnegada, voluntária e solidariamente ajudam da forma que podem as famílias que passam fome, muitas vezes, ainda que a forma como o fazem (a melhor que podem e conseguem) não cumpra com todos os requisitos de uma legislação quase impossível de cumprir e que foi criada pelos políticos do nosso país, esses mesmos que agora pretendem aparecer como sendo os salvadores da pátria.

Esses sim ..... deveriam ter Vergonha na cara!!!

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Porque no te.....renuncias (demites)?


o grande lider parlamentar do PS, Francisco Assis, afirmou ainda na semana passada que se demitiria se a Assembleia da República aprovasse a lei que pretendia tributar ainda em 2010 a distribuição de dividendos por parte das grandes empresas.

No entanto fiquei pasmado com as suas declarações sobre o regime de excepção que o PS aprovou nos Açores, fazendo assim com que exista em 2011 funcionários públicos de 1ª (nos Açores) e funcionários públicos de 2ª (no Continente), onde quase que desculpava a decisão de Carlos César.




Como diria o amigo Camarada Hugo Chavez (Porque no te callas??), pergunto agora eu.....

Porque no te renuncias ahora???

domingo, 5 de dezembro de 2010

AVÉ CÉSAR !!!


AVÉ CÉSAR !!!!   AVÉ CÉSAR !!!!    AVÉ CÉSAR !!!!

Esta deve ser a expressão que mais é ouvida nos Açores, ou não tivesse o Presidente regional do Governo da Região Autónoma dos Açores, Carlos César, proposto uma medida compensatória que permitirá a cerca de 3700 funcionários públicos regionais mantenham os seus actuais vencimentos, sem sofrerem quaisquer cortes, ao contrário do que vai suceder em todo o país, medida essa que foi aprovada pelo Partido Socialista.

Desta forma só os funcionários públicos com vencimentos superiores a 2000 euros / mês é que vão sofrer com os cortes remuneratórios, ao contrário do resto do país, onde estes cortes começam para quem ganha mais do que 1500 euros /mês.


O que não vale ter um cartão de militante do PS, pois assim é possível ver as transferências orçamentais do Continente para os Açores serem aumentadas, permitindo assim criar injustiças destas, pois afinal as medidas de austeridade não são para todos.

No tempo da Roma antiga à mulher de César não bastava ser séria, tinha que parecer séria.

No tempo do Portugal moderno, o César está-se é nas tintas, e os otários que continuem a pagar com os seus impostos.

Pelos vistos, o Sol quando nasce não é para todos!!

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

O Senhor ........

.... nunca me engano e raramente tenho dúvidas !


é pena que em 10 anos de Primeiro Ministro não transformou Portugal numa Super Potência.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Nostalgia (5)

Hoje em dia qualquer pessoa tem um telemóvel. Não hoje em dia qualquer pessoa tem um gadget que faz chamadas em qualquer lado, recebe mensagens, tira fotografias, filma, permite navegar na net e comprar todo o tipo de coisas, permite ouvir música, ler livros, todo um sem fim de coisas a que nos habituamos e que já não conseguimos viver sem elas.

No entanto tempos houve em que o telemóvel permitia fazer chamadas, enviar mensagens, tirar fotografias, filmar e ouvir música.

No entanto tempos houve em que o telemóvel permitia apenas fazer chamadas e enviar mensagens.

No entanto tempos houve em que apenas alguns possuíam telemóvel e estes eram do tamanho de uma bateria de automóvel.

E tempos houve onde não existia telemóvel, e mesmo assim éramos capazes de sobreviver, combinar encontros com a namorada, o namorado ou os amigos, tempos nos quais existia um pequeno objecto que nos facilitava a vida evitando que tivéssemos que andar com moedas, ou ir a algum café trocar uma nota, para fazermos uma chamada numa cabine pública.

Já adivinharam do que estou a falar???

Pois bem, aqueles "quotas" como eu, sabem que estou a falar do Credifone Card, coisa que de certeza os nossos filhos nem sonham o que é.


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